Confiança do comércio recua após três meses consecutivos de alta
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 1,0 ponto em fev... Leia mais.

Intenção de consumo menor
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em... Leia mais.

Confiança do consumidor paulista recua
O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paul... Leia mais.

Usuário:
Senha:


Inadimplência menor e consumo maior


De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 23% dos lares na cidade de São Paulo apresentavam algum tipo de dívida em junho. Em maio, o porcentual era de 24,5%. Com a redução, em números absolutos, 923,6 mil famílias seguem inadimplentes na cidade. Apesar da queda mensal, na comparação com o mesmo período do ano passado, o número de lares com contas em atraso mostrou avanço de 19,5%. O estudo mostra que a taxa de famílias que afirmaram não ter condições de pagar as dívidas atrasadas ficou em 8,8%, recuando em comparação ao mês anterior (quando estava em 9,7%) e se igualando ao observado em junho do ano passado.
A Peic indica, ainda, que 74,1% das famílias (2,97 milhões, em termos absolutos) estavam endividadas em junho. Cartão de crédito (86,5%), carnês (19,4%) e financiamento de carro (14,6%) eram os principais tipos de dívidas que comprometiam o orçamento da população paulistana.
Em junho, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) atingiu o maior patamar desde abril de 2020, embora 82,6 pontos ainda esteja abaixo da linha de satisfação (100 pontos). As injeções de recursos na economia - saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS) e a antecipação do pagamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - contribuíram para a sexta elevação consecutiva do ICF.
O levantamento aponta que quase todas as variáveis analisadas neste indicador apontaram alta. O maior movimento ficou por conta da Perspectiva profissional, com crescimento de 6,8%, passando de 106,3 pontos, em maio, para os atuais 113,6. Emprego atual cresceu 4% e alcançou 112,1 pontos. Ambos ficaram acima dos 100 pontos, indicando, portanto, satisfação. Único a apresentar queda, o item Momento para duráveis recuou 0,8%, na comparação mensal e 7,4%, na anual.


fonte: Revista Anamaco